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Portugueses são dos europeus que mais exames médicos fazem, mas descuram os dentes

Os portugueses são dos europeus que fazem mais exames médicos de rastreio (check-up), sendo mesmo "campeões" em radiografias e exames ao coração, mas descuram os dentes, revela um inquérito sobre saúde preventiva divulgado ontem pela Comissão Europeia.
De acordo com o "Eurobarómetro" divulgado em Bruxelas, 58 por cento dos portugueses realizaram uma radiografia, ecografia ou outro exame deste tipo nos últimos 12 meses (o valor mais elevado da União Europeia a 25, muito acima da média comunitária, de 38 por cento).

Cancro da próstata é 2ª causa de morte por cancro em Portugal

De acordo com um estudo realizado pela Associação Portuguesa de Urologia (APU), sobre a «Avaliação de práticas e conhecimento dos homens relativamente a doença prostática em Portugal», nove em cada dez dos homens consultados (90%) já tinham ouvido falar desta doença, mas apenas 20% tinham consultado o seu médico para falar especificamente sobre a doença e submeterem-se a rastreio e a um diagnóstico precoce.

Desconhecidos os efeitos dos telemóveis na saúde a longo prazo

Os efeitos das radiações dos telemóveis na saúde estiveram uma vez mais em análise. Uma das maiores investigações realizadas nesta âmbito, no Reino Unido, conclui que a tecnologia móvel não causa quaisquer efeitos biológicos ou adversos na saúde humana a curto prazo, ou seja, quando utilizada durante dez anos. Contudo, o estudo, que analisou sobretudo a possibilidade de risco de desenvolvimento de cancro no cérebro e no sistema nervoso, não apresenta conclusões no que toca a efeitos a longo prazo.

Vacina contra a gripe à venda a partir de 1 de Outubro

 

Uma circular da Direcção-Geral de Saúde emitida esta semana define como objectivo o aumento da cobertura das vacinas nas pessoas pertencentes aos grupos de risco, uma tendência já verificada no ano anterior.

Na época gripal 2006/2007, notou-se «um aumento significativo da taxa de vacinação no grupo» com mais 65 anos, atingindo mais de 50 por cento desta população, segundo um documento do Observatório Nacional de Saúde do Instituto Ricardo Jorge.

Medicamentos vão poder ser vendidos na internet

Com a entrada em vigor, dentro de 60 dias, do novo regime jurídico das farmácias, vai ser possível comprar medicamentos na Internet.

O novo regulamento prevê que a dispensa de medicamentos ao público pode ser feita, pelas farmácias, nas suas instalações, ao domicílio ou através da Internet; e também pelos locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica, nas suas instalações, ao domicílio ou através da Internet.

Além disso, as farmácias vão poder prestar outros serviços que não apenas a venda de medicamentos, mas cuja definição ainda caberá ao Governo.