Falta de actividade física ligada a declínio mental

Afinal, não realizar qualquer actividade física não coloca apenas em risco apenas a saúde física, mas também a mental, conclui um novo estudo realizado pela Universidade de Bristol, no Reino Unido. No decorrer de uma conferência da Fundação Britânica da Nutrição, os autores do estudo apresentaram dados de como a inactividade física conduz mais facilmente à depressão e demência. Por outro lado, quem se exercita vê o risco de desenvolver Alzheimer reduzido em um terço. Segundo a BBC, apenas 35 por cento dos homens e 24 por cento das mulheres praticam a actividade física recomendada.

Para Nanette Mutrie, especialista em exercício e psicologia desportiva na Universidade de Strathclyde, «existem evidências muito fortes de que o exercício físico consegue prevenir a depressão». A especialista diz que as pessoas inactivas correm o dobro do risco de virem a sofrer de depressão.

Quanto ao estudo da Universidade de Bristol, este fez uma correlação entre o exercício físico e a doença de Alzheimer, tendo constatado que, tanto em homens como em mulheres, quem pratica exercício corre 30 a 40 por cento a menos de risco de vir a desenvolver esta doença mental.

Não ficou, no entanto, claro o motivo da redução, mas os investigadores acreditam que pode estar associado aos benefícios que o exercício traz ao sistema vascular, bem como à actividade química no cérebro.

 

Fonte: Sapo / NBRSolutions
07/12/2007